Pérez fala sobre o calendário com 24 corridas: "Estamos no limite"
- Marcos Gil
A Fórmula 1 chegou à Austrália. Esse é apenas o terceiro Grande Prêmio da temporada, mas já foi feita muita quilometragem com duas corridas no Oriente Médio e agora na Austrália. Certamente não vai parar por aí, pois este ano terá o maior calendário de todos os tempos, com 24 corridas. Será uma batalha de desgaste tanto para os pilotos quanto para os membros das equipes.
Sergio Pérez acredita que, com 24 finais de semana de Grandes Prêmios, o máximo foi alcançado. "Sim, acho que não apenas para os pilotos, mas para todos os envolvidos no esporte", disse o piloto da Red Bull Racing ao GPblog. "Estamos realmente no limite. Acho que é demais, a quantidade de corridas e a quantidade de finais de semana".
"A Fórmula 1 exige tudo"
Pérez explicou que ser um piloto de F1 envolve mais do que dirigir um Grande Prêmio no fim de semana. "Também fazemos a preparação do simulador. Também vamos para o simulador depois de cada corrida. Temos muitos compromissos de patrocínio. Então, basicamente, isso exige tudo de você. Não apenas para os pilotos. Mas também para os mecânicos, por exemplo. Eles chegam aqui em uma terça-feira e passam fim de semana após fim de semana. Acho que é um pouco demais".
"Por isso, acho que é importante que o calendário pelo menos tente manter esse limite. Ou, se não, diminuir. Vamos ver como você vai se sair este ano. Mas eu me lembro de ter visto muitos zumbis em Abu Dhabi depois de Las Vegas. Então, vamos ver como o ano vai se desenrolar. Não quero pensar muito sobre isso".
A decisão final sobre o número de corridas cabe à FIA e à Formula One Management. É com isso que os pilotos teriam que se envolver. "Sim, estamos tentando. Acho que é um longo processo que estamos tentando fazer valer, basicamente, alguns pontos" , afirmou Pérez.